Wenzel conhece conseqüências do vazamento de óleo no Golfo do México

José Alberto Wenzel, está visitando a Região do Golfo do México nos Estados Unidos desde o dia 05 de Junho. Na região ocorreu a explosão na plataforma da British Petroleum (BP) o que desde o dia 21 de abril vem provocando vazamento de óleo no que já é considerado o maior desastre ambiental do EUA, estimasse que o vazamento libere entre 12 mil e 19 mil barris diários de petróleo no Golfo do México, a mancha de petróleo já se espalha por mais de 320 km ao redor do duto que vem provocando o vazamento.

O Assessor do gabinete da Governadora e Geólogo do quadro da Fepam viajou até a região para conhecer a realidade e as conseqüências ambientais, sociais e econômicas que um desastre desse tipo acarreta para uma região. “No Rio Grande do Sul temos refinarias, pólo petroquímico, oleodutos e sempre estamos sujeitos a acidentes, então temos de estar preparados, saber como agir e conhecer a realidade de quem já passou por desastres como esse. Então estarmos preparados é a nossa obrigação enquanto governo” afirmou Wenzel.

Wenzel, que chegou a região afetada no dia internacional do meio ambiente, dividiu sua incursão em duas partes, primeiro visitou famílias afetadas pelo desastre, como a família de Willian Wapignay, pescadores de caranguejos e siris que vivem na região de Houma, a 100 km de Nova Orleans. A família relata que desde o acidente os caranguejos e siris estão desaparecendo da região, eles acreditam que a causa desse desaparecimento seja o acidente da BP e estudam entrar com pedido de indenização no governo. “As conseqüências são gigantes, além do prejuízo ao meio ambiente, as famílias são atingidas, a economia local é atingida, é uma realidade muito triste e angustiante”, relatou Wenzel

Amanhã, dia 07, Wenzel irá se dirigir para a região de Venice, em torno de 130 km de Nova Orleans, no local Wenzel pretende avaliar os danos ambientais e estudar como os trabalhos de contenção do óleo e de minimização do dano ambiental estão sendo conduzidos na região que tem algumas semelhanças com o delta do Rio Guaíba e o Sistema de Laguna chamado Mar de Dentro, “É uma realidade semelhante à nossa. Por isso, pretendo estudar os efeitos do desastre para ter uma noção de como seria um acidente desse tipo no Estado”, explicou.

A plataforma que explodiu causando o acidente, fica a 84 km do porto de Venice, o que transformou a cidade em um grande centro de operações.