Yeda sente o gosto de dirigir no novo trecho
A governadora Yeda Crusius chegou às 10h40 de ontem de helicóptero em Herveiras, no final do lote 1 e início do 2, onde descerrou uma placa para marcar a conclusão do eixo norte da RSC–471. Ela foi recebida pelo prefeito Paulo Grassel. Líderes, moradores e alunos de diversas escolas esperavam a chegada de Yeda à beira da estrada. Moradores da região, antes descrentes com a conclusão dos trabalhos ainda este ano, ontem foram ao encontro da governadora para aplaudi-la. Logo na chegada, ela comentou que se tratava de “um dia que não dá para descrever”, ressaltando a dimensão da obra. Depois Yeda percorreu, dirigindo um veículo conversível, os 37 quilômetros até o viaduto sobre a RSC–287 e começo do lote 3, em Vera Cruz.
A governadora ressaltou a beleza da região. “Quando eu quiser tirar coisas da minha cabeça, vou pegar meu carro e dirigir na nova RSC–471”, disse durante a parada sobre o viaduto Francisco Alves, a maior obra de arte especial do eixo norte, com 256 metros de extensão e até 48 metros de altura, no interior de Vale do Sol.
A conclusão da rodovia se tornou viável ainda neste governo, conforme Yeda, porque a equipe de trabalho pegou junto. “A obra não sairia se não fosse a paixão das construtoras pelo Rio Grande, se não fosse o imposto arrecadado, se não fosse a vontade de fazer”, citou, acrescentando diversos outros fatores. Ao longo do trajeto, produtores de tabaco pararam a colheita para acenar para Yeda, faixas mostraram agradecimentos e houve diversos foguetórios.
A recepção no viaduto sobre a RSC–287 ocorreu com a música da banda do 7º Batalhão de Infantaria Blindado (BIB), de Santa Cruz do Sul. Durante a inauguração, Yeda recebeu cestas com produtos e placas de agradecimento dos prefeitos e da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo e da Associação dos Municípios do Alto da Serra do Botucaraí (Amasbi).
IMPOSTOS
Em seu discurso, a governadora ressaltou que a estrada beneficiará o trânsito de todo o Estado, financiada com recursos procedentes dos impostos dos contribuintes do Rio Grande do Sul. “Aqui passará trânsito de todo o Estado”, disse. A rodovia diminui em 110 quilômetros a extensão desde o Norte do Estado, passando pelo Vale do Rio Pardo, com destino ao Porto de Rio Grande, se comparado ao atual itinerário pela BR–386 e a BR–116. A nova estrada se constitui em uma alternativa, evitando que os motoristas precisem passar pela Região Metropolitana. Apesar do porte do investimento, Yeda disse que não deixou de fazer outras obras por causa da RSC–471.
Em tom de despedida do governo, Yeda frisou que honrou todos os compromissos que assumiu em 2006, com exceção daqueles inviabilizados por questões burocráticas. Ressaltou a sua meta de construir novos presídios, com o objetivo de disponibilizar uma vaga nas casas de detenção na proporção de uma casa popular no Estado. A governadora confessou que ontem, ao percorrer a RSC–471, dirigiu pela primeira vez um veículo com câmbio automático. “No governo não quis dirigir nenhum automático, pois queria ter o comando das marchas, dando a velocidade necessária”, comparou.
Mas para viabilizar a conclusão da estrada em 20 meses, conforme Yeda, antes foi necessária a construção de um relacionamento com as empreiteiras. “Foi tudo preparado para realizar e compartilhar essa e outras obras”, afirmou.
Wenzel recebe destaque especial
O ex-prefeito de Santa Cruz do Sul e ex-chefe da Casa Civil do atual governo do Estado, José Alberto Wenzel, fez durante inauguração do eixo norte da RSC–471 a a distribuição do seu novo livro, Caminho da RSC-471 (RSC-153/ERS-412) – eixo norte: uma experiência geoambiental gaúcha. Durante a solenidade no viaduto sobre a RSC–287, ele entregou um exemplar à governadora do Estado e ao secretário de Infraestrutura e Logística, Daniel Andrade. “Esta estrada só existe porque muitos trabalharam e porque temos uma governadora chamada Yeda”, comentou Wenzel.
Ele recebeu fortes elogios da governadora. Yeda recordou que Wenzel deixou o cargo de prefeito em Santa Cruz do Sul e aceitou ir para o governo do Estado no momento de maior dificuldade do Rio Grande do Sul. “Ele foi ajudar a construir o Estado que temos hoje. Tive no Wenzel o símbolo de todos os que ficaram comigo no governo”, ressaltou.
Fonte: Jornal Gazeta do Sul
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